terça-feira, 19 de outubro de 2010

Breve Epílogo

Eu pensei que estava livre...
Nos carregamos um nos braços dos outros até não haver nada em nós, que não as lembranças das forças que tivemos, SE tivemos.

Não há nada igual nisso. E sinceramente não faço votos de que entenda meia palavra do que digo.
Minhas palavras não são para serem entendidas e sim sentidas. No entanto, quero deixar claro que não posso e se pudesse não o obrigaria a sentir... Você,
...já tem tanta coisa para sentir!
Vamos... Dê-me a mão. Tenho algo a lhe mostrar. A contar.
Histórias e mais histórias, capítulos e capítulos de uma insaciável vontade de despejar palavras...
Significados e significantes.
Dicotomias inteiras. Problemas gigantescos para ter o que se resolver.
...

Bem, a história que conto é real. Existiu e existe na minha mente.
As vezes quando me fecho nela, sou capaz de sentir o cheiro da pele de cada personagem, e falar detalhes de cada caminho, gesto, pensamento que ousou existir na minha mente.
Sei, que isso contraria muitas teorias, mas não a todas. Senão existo nesse mundo, pelo menos existo no meu e que particularmente acredito ser pleno.
Não deverá ser a você, porque não pertence ao meu mundo, mas me pertenço e isso diz tudo.

Valsa

Não gosto quando ela se aproxima assim... Mas sempre a recebo... Mesmo que não tenha vindo dessa vez a minha casa, parece que ela faz que...