Eu ouvia seus passos, entrando sorrateiramente. Arrastando-se pelo monte de idéias até então, aparentemente inóspitas. Mergulhava como se pretendesse fundir-se a elas.
Afogava-se mas não se entregava. Sentia-se tão a vontade em esbanjar o pensamento alheio em que mergulhava.
Não era seu!
Seguiu atento, os olhos que o espiavam. Frente o espelho, uma imagem desconhecida.
Face a face. Não soube dizer quem era. Talvez não pretendesse isso. Tivera medo?
É melhor deixar! Penso. Então me permitam deixar. Não é justo prender-me a isso.
Pelo menos não por enquanto.
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