quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Voltando as origens...

Há tantas coisas a se dizer, mas não há palavras suficientes para dizê-las.
Acredite.
Eu ando sobrevivendo...
As tardes chegam mais depressa do que se prevê. Me pegam de surpresa e sempre me assustam.
Odeio isso.
Mas confesso que pelo tempo em que elas vem ocorrendo com tanta frequência já era de, não me assustar mais.
Eu durmo, acordo, mas meus pensamentos permanecem acesos.
Sempre que busco fechar os olhos para repousar... Lá estão eles.
Não que não sejam bom, mas estou cansada e sei bem que você sabe disso.
Sei bem que você sabe até demais de mim...
Tanto quanto deveria saber...
Estou farta disso!
Já havíamos nos distanciado. Prometemo-nos. Combinamo-nos. Você não cabe no meu mundo.
Pare de olhar para mim. Chega!!
Quebrarei todos os espelhos da casa, para que você desapareça...
Para que suma de mim, essa parte que me consome, me corrói e...
E...
E me liberta num mundo meu de delírios.
Besteira.
Preciso pensar a sós agora.
A sós sem você.
Sem essa sensibilidade exarcebada que é muito mais parte de mim.
Que me completa mais e que me distingue de tudo em tudo.
Me frusta saber que você, meu eu mais eu de todos, vence sempre!
Preciso ser sincera...
Estou brigando contigo, para resgatar-te.
Tudo isso, é simplesmente para dizer que a liberdade racional com a qual sonhei, é muito pouco, diante de tudo que somos nesse universo de loucuras que críamos.
Entre reflexos, imagens, medos, demônios, idas e vindas.
É nossa aventura! Única!
De ninguém mais, que esteja fora da nossa pele.
Ninguém mais!
Estou voltando ao mundo ao qual pertenço, pela necessidade súbita de dizer coisas que nem sei...
Quero gastar palavras...




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