quarta-feira, 30 de março de 2011

Desconstrução...

Ai! Embalo meu cansaço, como recém nascido que longe dos planos maternos, não repousa nunca.
...
Eu sempre soube... Soube de alguma maneira... Talvez não na forma que você esperaca que eu soubesse...
Eu apenas sabia do meu jeito! E talvez precisasse saber do seu...
Uma outra versão da mesma história.
Verso que se inverte para contar o mesmo conto.
Vira.
... ...Revira
... ... ... ... Constrói
Desconstrói...
Resta a pergunta:
Onde fui parar?
Porque fui parar?
...
Nem sei disso...
Mas acho que sou capaz de me lembrar de um dito e recitá-lo... O problema é que não se encaixa aqui... Como eu e os outros como eu que não foram encontrados e também não me encontraram, mas que sabem a minha existência como sou capaz de saber a deles.
E aí?
Não cabe aqui tiras... Pouco cabem os versos e entre tantos, vem restar-nos os gestos.
A linguagem nua, crua que soa para dizer qualquer coisa para quem não pode ser capaz, se quer de ouvir e ler palavras em lábios... Que dirá em folhas?! Que dirá em mentes?!
... Que dirá o que quem sente?!
Inapropiável, poderiam dizer.
Mas a quem?
Sou capaz de jurar, que talvez a mim mesma pois, como nãp vejo ainda os outros, não sou capaz de ver inapropriação alguma neles.
Ah! Covardes palavras... Vem rasgando-me para decifrar e expôr minh'alma e vem centrar-me no desespero, buscando encontrar-me em destroços.
Sofro!!
E sou capaz de jurar que assistes a isso, com prazer... 

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