quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Propósitos...

Eu disse que não erraria mais...
Amaria menos...
Acreditaria mais em mim...
Menos em você...
Etc..
Mas tudo voltou a ser como antes. 
Queria ter coragem de dizer os nãos que me ensinaram dizer, mas na sua frente não sou capaz.
Na sua frente, eu sou a pura covardia desnuda.
É incrível como você me machuca e me faz rir da minha dor.
E todo dia rir da minha dor, tem me matado e me condenado.
Deus!! Quanto o seu propósito nisso tudo?
Eu já disse que sozinha não consigo e tenho um medo desgraçado de deixar que ele se perca também.
Tirai de mim isso, protegei-me de mim. Não me deixe mais estar só, porque só não posso, não sou capaz.
Quantas vezes ainda, terei de chegar nas misérias, para que o Senhor veja que sou fraca?
Estupidez a minha pensar que o Senhor não vê? Sim. Eu sei. Mas me preocupo, porque sempre que estou só, caio. Estou entre espinhos agora...
Queria aquele ombro amigo para dizer-me que tudo ficará bem... O ombro amigo que nem sei se verei de novo, dado o tamanho de minhas feridas.
Algo tem de ser feito...
Ajude-me, por favor.
Não suporto mais.
Perdor-me a insolência... Não quero ser grossa, nem pisar nas graças e bençãos da minha vida, mas me sinto impotente diante desse mundo, dessas coisas e não sou capaz de vencer só. E sinto-me só agora. Estranha. Incontida. Vergonha. Medo. Angústia. Insônia. Vozes. Sombras.
Tudo.
Ajuda-me. Por favor, ajuda-me.

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